14/07/2017

Semana Missionária/ 2017

Jovens de todo o estado terão a oportunidade de fazer uma experiência missionária em Porto Alegre, no final deste mês, onde visitarão diversas realidades. De 17 a 23 de julho, conhecerão e acompanharão a rotina das pessoas que trabalham com reciclagem de lixo, presidiários, crianças e adolescentes em vulnerabilidade, e pessoas que vivem com HIV.
A iniciativa é parte das ações do Plano Bienal para 2016 e 2017 do Serviço de Evangelização da Juventude do Regional Sul III da CNBB, que tem como tema transversal o cuidado com a vida. A coordenadora do Serviço, Ir. Zenilde Fontes, explica que a metodologia desta experiência missionária está embasada nas orientações das Diretrizes Gerais da CNBB, e segue a pedagogia do serviço, diálogo, anúncio e testemunho de comunhão eclesial. Além disso, será uma vivência de pastoral conjunta e orgânica.
A proposta é fazer a experiência de viver com as pessoas o seu cotidiano, participando de sua rotina e, a partir dessa vivência da rotina do outro, fazer o exercício de perceber Deus. 
“Um cristão que não vive a caridade fica com uma fé deficiente. A dimensão missionária da nossa fé faz parte do DNA do cristão e é o elemento comum entre todas as vocações. Assim que somos batizados, assumimos o compromisso com o anúncio”, diz a Ir. Zenilde.
“Ter participado da Semana Missionária Regional em 2015 me trouxe a consciência e o despertar pra uma Igreja em missão e em saída, uma Igreja unida, que vai muito além do meu carisma ou grupo de base. Ali percebi o quão é lindo e importante fazer parte de uma comunidade ativa, que se preocupa com o próximo, que vai ao encontro, que vê dignidade em todas as pessoas, que serve à Deus com amor e de todo o coração. E assim, despido de qualquer vaidade ou superficialidade, encontrei muito Deus e de uma forma bastante simples, no irmão que sofre”, conta o jovem Bruno Trindade, da Diocese de Cachoeira do Sul.
Natália Bernardo, da Arquidiocese de Pelotas, participará da Semana Missionária este ano. “Ir para a semana missionaria 2017, está sendo uma grade expectativa para mim. Já faz algum tempo que venho tentando fazer o movimento de tocar outras realidades, acredito que quando vamos ao encontro do outro, encontramos o próprio Cristo”, disse.

Locais e itinerário
A missão ocorrerá na Fonte Colombo – que trabalha com pessoas que vivem com HIV -, Presídio Central, Centro de Promoção da Criança e do Adolescente São Francisco de Assis (CPCA), na Lomba do Pinheiro, Galpão de Reciclagem da Vila dos Papeleiros, Abrigo João Paulo II e Centro Social Marista de Porto Alegre (Cesmar), local onde, além da reciclagem do lixo, são desenvolvidos programas culturais e projetos de inserção no mercado de trabalho, por meio do Polo de Desenvolvimento Tecnológico e Escola de Ensino Médio, com foco no projeto de vida dos jovens aprendizes e no seu empoderamento para assumir seu lugar na sociedade.
Ao chegarem em Porto Alegre, na segunda-feira (17) pela manhã, os missionários e missionárias participarão de uma acolhida com momento de sensibilização para a vivência da missão. A atividade será conduzida pelo Pe. Camilo Pauletti, missionário que vivenciou diversas realidades de missão em locais como a África e a Amazônia, e que presidiu as Pontifícias Obras Missionárias, em Brasília.
O primeiro contato com as realidades será por meio de oficinas, onde os jovens missionários terão acesso a informações sobre os locais de missão e como será a vivência em cada local.
Ao longo da semana, cada jovem visitará três lugares diferentes e, à noite, serão acolhidos pelas famílias das paróquias Santo Antônio, Nossa Senhora Medianeira, Nossa Senhora da Saúde, São Luiz Gonzaga, São Jorge, São Francisco, na Área Pastoral Leste da Arquidiocese de Porto Alegre, no Bairro Partenon.
No sábado (22), a acolhida também será em casas de famílias de diferentes paróquias da arquidiocese, onde serão realizadas partilhas das experiências com as comunidades. No domingo (23), ocorrerá a Missa de envio dos missionários e missionárias para suas Dioceses, na Paróquia São Pedro e, em seguida, será oferecido pela comunidade um almoço de confraternização.

11/07/2017

1º Baile CLJ - Par. Stº Antonio/ Canoas

O movimento do CLJ (Curso de Liderança Juvenil) da Paróquia Santo Antônio em Canoas, convida para o 1º Baile do CLJ, que acontecerá no dia 15 de julho (sábado), às 20, no Salão Paroquial.
Cardápio: Buffet de Massas, Arroz e mix de Folhas Verdes. Atrações: Show ao vivo da dupla Alisson e Juliano e Som Mecânico com DJ Jonny Robson. Ingressos: R$25,00 (Individual).

Maiores informações: 51 3472.4547
Evento no Facebook: Clique Aqui!

BAILE CLJ
Local: Paróquia Santo Antônio (Rua Joaquim Caetano, 91. Fátima, Canoas)
Data: 15/ Julho (Sábado)
Horário: 20h.

Inscrições abertas para o 47º Canto Litúrgico Pastoral

O 47º Canto Litúrgico Pastoral Regional será nos dias 28 e 29 de julho de 2017 (sexta e sábado), no Centro de Pastoral, em Porto Alegre (RS). O evento é promovido pelo Setor da Música do Regional Sul 3 da CNBB e reúne músicos de todas as dioceses gaúchas. Os ensaios de canto são encontros de formação para todos os entusiastas da música litúrgica, independente da formação de cada um.
No último evento, realizado em 2016, padre Ney Brasil – uma das referências em música litúrgica no país – nos presenteou com momentos de aprendizado verdadeiramente inesquecíveis, vindo a falecer pouco tempo depois.
Neste ano mariano, inspirados pelos exemplos de devoção, queremos cantar louvores, como nos ensinou a mãe do Senhor e estudar o tempo e o lugar de Maria em nossas celebrações. Para isso, contaremos com a presença do padre José Carlos Sala e do frei Luiz Turra, dois mestres com extenso repertório na música litúrgica.
A música expressa o mistério de Cristo e é importante instrumento de evangelização. Nossas comunidades precisam de músicos capacitados a conduzir a assembleia a uma participação ativa, consciente e congregada no Espírito Santo.

Serviço:
Data: 28 e 29 de julho de 2017
Local: Praça Monsenhor Emílio Lottermann, 96, bairro Floresta 
Inscrições pelo site: https://goo.gl/c9gPpQ
Mais informações em: www.facebook.com/cnbbs3
Valor da inscrição: R$ 25 (material a parte). O Centro de Pastoral disponibilizará hospedagem, para os primeiros que se inscreverem.
Equipe do 47° Canto Litúrgico Pastoral
CNBB – Regional Sul 3 – Setor Música

Orientações para o Pão e o Vinho da Comunhão - CNBB

A pedido do Papa Francisco, a Congregação para a o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos dirigiu aos Bispos diocesanos, incluindo os bispos brasileiros, uma carta-circular a respeito do pão e do vinho da Eucaristia e seu processo de produção, circulação e consumo. O documento pede que as igrejas locais cerquem de maior cuidado todo o processo.
A Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), à luz da Santa Sé e da doutrina da Igreja, já se manifestou especificamente sobre os celíacos em Orientações Pastorais enviadas aos bispos após a reunião do Conselho Permanente em junho de 2016, conforme a baixo:

O documento da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, enviados aos bispos recentemente, determina que as hóstias completamente sem glúten são matéria inválida para a eucaristia. As que são válidas "são as hóstias parcialmente desprovidas de glúten, de modo que nelas esteja presente uma quantidade de glúten suficiente para obter a panificação, sem acréscimo de substâncias estranhas e sem recorrer a procedimentos tais que desnaturem o pão".
O documento recorda aos prelados que cabe a eles providenciar dignamente tudo o que é necessário para a celebração da Ceia do Senhor. "Compete-lhe vigiar a qualidade do pão e do vinho destinados à Eucaristia e também atestar a qualidade daqueles que os fabricam", diz o documento.
O Dicastério manifesta preocupação com a venda da matéria eucarística em supermercados, lojas ou até mesmo pela internet. “O Ordinário deve recordar aos sacerdotes, em particular aos párocos e aos reitores das igrejas, a sua responsabilidade em verificar quem é que fabrica o pão e o vinho para a celebração e a conformidade da matéria”, mediante inclusive a apresentação de certificados. A Congregação exige que o pão deve ser ázimo, unicamente feito de trigo. Introduzir outras substâncias na fabricação do pão, como açúcar, frutas ou mel, é considerado um abuso grave pela Igreja.
O discatério destaca ainda que os fabricantes devem ter a consciência de seu trabalho destina-se ao Sacrifício Eucarístico e por isso lhes é pedido honestidade, responsabilidade e competência. O documento sugeriu que cada Conferência, no caso do Brasil, a CNBB, encarregue uma ou duas congregações religiosas para verificar a produção, a conversação e a venda do pão e vinho para as celebrações eucarísticas.

Orientações Pastorais da CNBB sobre o acesso das pessoas celíacas à Comunhão Eucarística
A doença celíaca é uma condição autoimune, desencadeada pelo consumo do glúten presente no trigo, na aveia, na cevada, no centeio e em todos os derivados destes cereais. Ela pode se manifestar em qualquer fase da vida, afetando todo o corpo e, se não tratada, pode trazer consequências graves para a saúde das pessoas celíacas. Há formas dessa doença em que a pessoa é afetada até mesmo pela presença de traços de glúten ou até pelo simples contato com ele. Segundo as estatísticas, a cada 400 pessoas, uma é celíaca. Isto coloca um desafio particular para a comunhão eucarística segura dessas pessoas.
A Congregação para a Doutrina da Fé deu orientações a esse respeito (cartas circulares aos presidentes das Conferências Episcopais – junho de 1995 e julho de 2003). De acordo com essas orientações, os Ordinários podem conceder aos presbíteros e aos leigos afetados pela doença celíaca a permissão de usar pão com pouca quantidade de glúten. A Congregação adverte, no entanto, que essa quantidade deve ser suficiente para a obtenção da panificação, não podendo ser acrescentada nenhuma matéria estranha à substância do pão.
Estabelece ainda que, quando o fluxo celíaco é tal que impeça a comunhão sob a espécie do pão, mesmo parcialmente desprovido de glúten, o fiel leigo pode comungar somente sob a espécie do vinho. O presbítero que se encontrar nesta condição pode comungar somente sob a espécie do vinho quando participar em uma concelebração.
É dever do Ordinário certificar-se de que o produto utilizado seja conforme a estas exigências. Esta licença pode ser dada para o período que durar a situação que motiva o pedido. Requer-se, portanto, uma organização litúrgica que inclua procedimentos adequados às necessidades das pessoas celíacas, para que elas não venham a sofrer discriminação e se sintam plenamente acolhidas e integradas na vida da Igreja.

É importante que bispos, presbíteros, diáconos e ministros extraordinários da comunhão eucarística tenham conhecimento a respeito desta doença e tomem consciência dos cuidados que ela exige. A fim de garantir a comunhão eucarística segura das pessoas celíacas é preciso atenção ainda ao risco de contaminação com traços de glúten nas partículas especiais e no vinho durante o armazenamento ou o manuseio.
Em vista da atenção e dos cuidados necessários, recomendamos que:
1) as pessoas celíacas apresentem-se ao pároco, para que ele possa tomar as providências adequadas;
2) as pessoas celíacas tenham acesso às partículas especiais válidas para a comunhão;
3) o armazenamento dessas partículas, a preparação delas para a Santa Missa e a sua distribuição no momento da comunhão, sigam as regras de segurança para estes casos;
4) as tecas destinadas ao serviço da comunhão para as pessoas celíacas sejam reservadas para esse fim e conservadas em separado das demais;
5) haja cálices especiais para os que podem comungar somente na espécie do vinho;
6) os cálices e os sanguinhos usados para sua purificação sejam conservados em separado;
7) aos menores de dezoito anos e às pessoas que tenham restrição ao consumo do álcool, se disponibilize a comunhão com o uso do mosto (suco de uva fresco ou conservado com a fermentação suspensa);
8) seja dada preferência às pessoas celíacas para comungarem por primeiro em uma das filas de comunhão, e que elas mesmas peguem a partícula da teca reservada para elas.

Seria ainda mais seguro se cada pessoa com essa condição de saúde tivesse sua própria teca ou pequeno cálice, conservado em sua casa e levado ao altar no momento da apresentação das oferendas. Recordamos que existem associações especializadas na produção de partículas com as características requeridas, algumas até as distribuem gratuitamente.
O Papa Francisco nos recorda que “a comunidade cristã é chamada a se empenhar a fim de que cada batizado possa fazer a experiência de Cristo nos sacramentos” (Discurso – 11 de junho de 2016). Estamos convencidos de que a atenção às necessidades das pessoas celíacas e à sua plena participação sacramental contribuirá para o crescimento de toda a comunidade, pois a Igreja é uma comunidade eucarística.
Confiamos o empenho de cada comunidade à materna proteção da Mãe de Jesus, a “mulher eucarística” (S. João Paulo II, encíclica Ecclesia de Eucharistia, n. 53).

Dom Sérgio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger
Arcebispo de São Salvador Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB