31/03/2017

Liturgia promoveu formação musical

No dia 25 de março (sábado), aconteceu a Formação Musical e Litúrgica, organizado pela comissão Litúrgica do Vicariato de Canoas. O encontro foi realizado na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Canoas, e contou com a presença de 50 pessoas.
A abertura se fez com os textos próprios da Festa da Anunciação (25/03), do Ofício Divino das Comunidades. Michele Girardi fez a primeira conversa: Orientações para ministérios litúrgicos musicais; o material foi disponibilizado para estudo, com subsídios e documentos para orientar a respeito o repertório e escolhas de Cantos próprios para celebrações. Pe. Francisco Grasseli continuou a formação, situando o papel de Maria dentro da liturgia e da piedade popular, também disponibilizou material para aprofundamento de estudos. Após o intervalo, foi apresentados os cantos marianos, para serem utilizados nas comunidades no Ano Mariano 2017, entre eles o hino do Centenário de Nossa Senhora de Fátima e do Tricentenário de Nossa Senhora Aparecida.

"A formação foi para melhor celebrarmos a liturgia na presença de Maria, em unidade com a Arquidiocese de Porto Alegre!" - Zuleica Leote

O encontro encerrou com a bênção e a oração dos 300 Anos de Nossa Senhora Aparecida.
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27/03/2017

Assembleia reúne os coordenadores da Pastoral da Criança

Nos dias 23 e 24 de março (quinta e sexta), aconteceu a Assembleia da Pastoral da Criança, do Setor 305 - Vicariato de Canoas, no salão da paróquia São Luís Gonzaga, em Canoas, onde estiveram presentes 25 agentes da pastoral.
Na assembleia foi vivo momentos fortes de Formação, Espiritualidade e Ação, junto ao Ano Mariano, colocado pela Ir. Cristina, da Congregação Notre Dame e Assistente Social. Também esteve presente a referencia da Pastoral Criança no Estado e da Arquidiocese, Patrícia, onde puderam ter uma melhor visão das dificuldades e da vida cotidiana das famílias atendidas, pela Pastoral da Criança; Na Celebração Eucarística esteve presente o Dom Donizeti, bispo auxiliar da arquidiocese; Pe. Reinoldo e Frei Evaldo, referenciais da pastoral no Vicariato de Canoas.

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Encontro reúne Ministros da Comunhão

No dia 18 de março (sábado), aconteceu o Encontro dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão 2017/1 (MESC), do Vicariato de Canoas, no salão da Paróquia São Luís Gonzaga, em Canoas.
O encontro que reuniu cerca de 270 ministros das paróquias do Vicariato de Canoas e teve como tema "O Serviço no Ministério" conduzido pelo Pe. Marcio Mendes, coordenador geral do MESC arquidiocesano, trazendo reflexões sobre o cuidado no ministério e com os doentes.

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Cáritas realizou formação para Agentes Sociais

A Cáritas Arquidiocesana de Porto Alegre - SAS abriu na quarta-feira, dia 15 de março, o Programa de Formação e Qualificação de Agentes Sociais e Comunitários no Vicariato de Canoas. 
O serviço de assessoramento será desenvolvido até o mês de novembro, na Paróquia São Luís Gonzaga, em Canoas, com encontros mensais de orientação técnica e pastoral.

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Almoço de Confraternização - Par. Stº Antonio

A Paróquia Santo Antonio, de Canoas, convida para o Almoço de Confraternização que acontecerá no Salão Paroquial, dia 02 de abril (domingo), às 12h. Ingressos: R$ 25,00 (Adulto) e R$ 12,00 (Infantil).
Cardápio: Arroz, Strogonoff, Fricassé, Batata Palha e Saladas.

Maiores informações : 51 3472.4547

ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO
Local: Paróquia Santo Antônio (Rua Joaquim Caetano, 91. Fátima, Canoas)
Horário: 12h.
Data: 02/Abril (Domingo)

Nota da CNBB sobre a Reforma da Previdência

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta quinta-feira, dia 23 de março, uma nota sobre a Reforma da Previdência. No texto, aprovado pelo Conselho Permanente da entidade, os bispos elencam alguns pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, considerando que a mesma “escolhe o caminho da exclusão social” e convocam os cristãos e pessoas de boa vontade “a se mobilizarem para buscar o melhor para o povo brasileiro, principalmente os mais fragilizados”.
Em entrevista coletiva à imprensa, também foram apresentadas outras duas notas. Uma sobre o foro privilegiado e outra em defesa da isenção das instituições filantrópicas. Na ocasião, a Presidência da CNBB falou das atividades e temas de discussão durante a reunião do Conselho Permanente, que teve início na terça-feira, dia 21 e terminou no fim da manhã desta quinta, 23.
Na nota sobre a PEC 287, a CNBB manifesta apreensão com relação ao projeto do Poder Executivo em tramitação no Congresso Nacional. “A previdência não é uma concessão governamental ou um privilégio. Os direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio”, salientam os bispos.
O Governo Federal argumenta que há um déficit previdenciário, justificativa questionada por entidades, parlamentares e até contestadas levando em consideração informações divulgadas por outros governamentais. Neste sentido, os bispos afirmam não ser possível “encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias”.
A entidade valorizou iniciativas que visam conhecer a real situação do sistema previdenciário brasileiro com envolvimento da sociedade.

Leia na íntegra:
NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 287/16 – “REFORMA DA PREVIDÊNCIA”

“Ai dos que fazem do direito uma amargura e a justiça jogam no chão” (Amós 5,7)
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 21 a 23 de março de 2017, em comunhão e solidariedade pastoral com o povo brasileiro, manifesta apreensão com relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, de iniciativa do Poder Executivo, que tramita no Congresso Nacional. 
O Art. 6º. da Constituição Federal de 1988 estabeleceu que a Previdência seja um Direito Social dos brasileiros e brasileiras. Não é uma concessão governamental ou um privilégio. Os Direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio.
Abrangendo atualmente mais de 2/3 da população economicamente ativa, diante de um aumento da sua faixa etária e da diminuição do ingresso no mercado de trabalho, pode-se dizer que o sistema da Previdência precisa ser avaliado e, se necessário, posteriormente adequado à Seguridade Social.
Os números do Governo Federal que apresentam um déficit previdenciário são diversos dos números apresentados por outras instituições, inclusive ligadas ao próprio governo. Não é possível encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias. É preciso conhecer a real situação da Previdência Social no Brasil. Iniciativas que visem ao conhecimento dessa realidade devem ser valorizadas e adotadas, particularmente pelo Congresso Nacional, com o total envolvimento da sociedade.
O sistema da Previdência Social possui uma intrínseca matriz ética. Ele é criado para a proteção social de pessoas que, por vários motivos, ficam expostas à vulnerabilidade social (idade, enfermidades, acidentes, maternidade...), particularmente as mais pobres. Nenhuma solução para equilibrar um possível déficit pode prescindir de valores éticos-sociais e solidários. Na justificativa da PEC 287/2016 não existe nenhuma referência a esses valores, reduzindo a Previdência a uma questão econômica.
Buscando diminuir gastos previdenciários, a PEC 287/2016 “soluciona o problema”, excluindo da proteção social os que têm direito a benefícios. Ao propor uma idade única de 65 anos para homens e mulheres, do campo ou da cidade; ao acabar com a aposentadoria especial para trabalhadores rurais; ao comprometer a assistência aos segurados especiais (indígenas, quilombolas, pescadores...); ao reduzir o valor da pensão para viúvas ou viúvos; ao desvincular o salário mínimo como referência para o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), a PEC 287/2016 escolhe o caminho da exclusão social.
A opção inclusiva que preserva direitos não é considerada na PEC. Faz-se necessário auditar a dívida pública, taxar rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração de exportação de commodities, identificar e cobrar os devedores da Previdência. Essas opções ajudariam a tornar realidade o Fundo de Reserva do Regime da Previdência Social – Emenda Constitucional 20/1998, que poderia provisionar recursos exclusivos para a Previdência.
O debate sobre a Previdência não pode ficar restrito a uma disputa ideológico-partidária, sujeito a influências de grupos dos mais diversos interesses. Quando isso acontece, quem perde sempre é a verdade. O diálogo sincero e fundamentado entre governo e sociedade deve ser buscado até à exaustão.
Às senhoras e aos senhores parlamentares, fazemos nossas as palavras do Papa Francisco: “A vossa difícil tarefa é contribuir a fim de que não faltem as subvenções indispensáveis para a subsistência dos trabalhadores desempregados e das suas famílias. Não falte entre as vossas prioridades uma atenção privilegiada para com o trabalho feminino, assim como a assistência à maternidade que sempre deve tutelar a vida que nasce e quem a serve quotidianamente. Tutelai as mulheres, o trabalho das mulheres! Nunca falte a garantia para a velhice, a enfermidade, os acidentes relacionados com o trabalho. Não falte o direito à aposentadoria, e sublinho: o direito — a aposentadoria é um direito! — porque disto é que se trata.” 
Convocamos os cristãos e pessoas de boa vontade, particularmente nossas comunidades, a se mobilizarem ao redor da atual Reforma da Previdência, a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados.
Na celebração do Ano Mariano Nacional, confiamos o povo brasileiro à intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Deus nos abençoe!

Brasília, 23 de março de 2017.

Cardeal Sergio da Rocha: Arcebispo de Brasília - Presidente da CNBB
Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ: Arcebispo de São Salvador da Bahia - Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM: Bispo Auxiliar de Brasília - Secretário-Geral da CNBB
Texto: CNBB