11/12/2015

Milhares de luzes contagiam Sapucaia do Sul

Na noite de Terça-Feira, dia 08 de Dezembro, a comunidade de Sapucaia celebrou a Solenidade de sua Padroeira, Nossa Senhora da Conceição.
A festa começou com a Santa Missa as 9h da manhã e à tarde a juventude iniciou as 18h o Terço Mariano, Santa Missa Campal (atrás da Igreja) e Procissão das Luzes. Padre Adilson José Kunzler ficou surpreso quando souber que as cinco mil velas, da qual havia abençoado na noite anterior, acabara antes da Santa Missa. A guarda municipal estimou que no minimo 8 mil fiéis foram as ruas, fazendo suas homenagens a Nossa Senhora. Estiveram presentes na Missa e Procissão o Prefeito de Sapucaia, Vilmar Ballin e sua esposa, junto com o Vice-Prefeito Arlenio Silva e demais autoridades do Legislativo de Sapucaia.
Ao final da Santa Missa, o Padre Adilson, pediu para que os romeiros ascendessem suas velas e foi apagado as luzes do campo, onde somente as velas iluminaram o caminho para Nossa Senhora. "Que imagem linda" disse o Padre emocionado.
Os fiéis saíram as ruas cantando "Nossa Senhora das Milhões de luzes", entoando louvores e rezando o Rosário. Durante a procissão ao chegar na Passarela da Estação Trensurb de Sapucaia uma chuva de papel picado foi lançado sobre os fiéis e para a surpresa o Padre Adilson também subiu e jogou os papeis. Emocionado o Padre Adilson confessou: "Em 33 anos essa é a primeira vez que subo na passarela para jogar os papéis".
No final a imagem retorna ao campo, onde foi realizado a benção com a água benta e o momento que os romeiros puderam tocar na Imagem de Nossa Senhora da Conceição.

Fonte:
Benjamim Rossato Neto - Secretário do Vicariato
Luan Oliveira - Acólito da Paróquia Nossa Senhora da Conceição/ Sapucaia

10/12/2015

Festa de Nossa Senhora da Conceição - Sapucaia do Sul

Na manhã do dia 08 de Dezembro, aconteceu a Santa Missa em honra à padroeira da cidade de Sapucaia do Sul, na Igreja Nossa Senhora da Conceição.
Junto com a Abertura da Porta Santa da Misericórdia, em Roma, o Padre Adilson José Kunzler, fez uma reflexão em sua homilia sobre a Misericórdia e Maria, o anuncio do Anjo: "Somos pessoas amadas e devemos testemunhar na humildade o nosso gesto de servir ao Senhor". 
A missa foi coordenada pelo Apostolado da Oração e pelos funcionários da paróquia. Pelo menos 300 pessoas estiveram presentes na Celebração Eucarística. No final da Celebração houve uma pequenas confraternização, no Salão Paroquial.

Papa: deixemo-nos acariciar pela misericórdia de Deus

Cidade do Vaticano - Deus é apaixonado pela nossa pequenez, e a sua misericórdia não tem fim. Foi o que afirmou o Papa Francisco na missa celebrada esta manhã na Casa Santa Marta, concelebrada pelos Cardeais que compõem o Conselho dos Nove, que inicia hoje sua 12ª reunião de trabalho com o Santo Padre.
O Pontífice desenvolveu a sua homilia a partir da primeira Leitura - extraída do livro de Isaías, onde no monólogo do Senhor se compreende que Deus escolheu o seu povo "Não porque fosse grande ou poderoso", mas "porque era o menor de todos, o mais miserável de todos".
Deus prosseguiu, "se apaixonou por esta miséria, justamente por essa pequenez". E neste monólogo de Deus com o seu povo, reiterou, "se vê este amor", um "amor terno, um amor como o de um pai ou de uma mãe quando conversa com o filho que acordou assustado com um sonho". E o conforta: "Fique tranquilo, não tenha medo".
"Todos nós conhecemos as carícias dos pais e das mães quando as crianças ficam inquietas por causa de um susto: 'Não tenha medo, eu estou aqui: Eu sou apaixonado pela pequenez'. E também não tema os seus pecados. Eu o quero bem: Eu estou aqui para perdoá-lo'. Esta é a misericórdia de Deus".
Francisco recordou um Santo que fazia muita o Senhor lhe pedia sempre mais, até que disse que não tinha mais nada a doar, e Deus lhe respondeu: "Dá-me os teus pecados".
"O Senhor tem vontade de tomar sobre si as nossas fraquezas, os nossos pecados, os nossos cansaços. Jesus quantas vezes demonstrava isso e depois: 'Venham a mim, todos vocês que estão cansados e eu lhe darei repouso. Eu sou o Senhor seu Deus, o tomarei pela sua destra e lhe direi 'não tenha medo, pequenino, não tenha medo. Eu lhe darei força. Dê-me tudo e Eu o perdoarei, lhe darei paz'".
Essas "são as carícias de Deus, essas são as carícias do nosso Pai quando se expressa com a sua misericórdia".
"Nós que ficamos nervosos quando algo não corre bem, ficamos impacientes... Ao invés, Ele diz: 'Mas fique tranquilo, você aprontou sim, mas fique tranquilo; não tenha medo, Eu o perdoo'. Isso é o que significa quando repetimos o Salmo: 'O Senhor é misericordioso e grande no amor'. Nós somos pequenos. Ele nos deu tudo. Nos pede somente as nossas misérias, as nossas pequenezes, os nossos pecados, para nos abraçar e nos acariciar."
"Peçamos ao Senhor - concluiu Francisco - que em cada um de nós e em todo o povo a fé nesta paternidade, nesta misericórdia, no seu coração. E que esta fé na sua paternidade e sua misericórdia nos faça um pouco mais misericordiosos em relação aos outros.

Arquidiocese abrirá o Ano Santo da Misericórdia

Assim como o Papa abriu a Porta Santa em Roma, paróquias do mundo inteiro abrem também as suas portas para celebrar, juntos, o Ano da Misericórdia. Em Porto Alegre, a abertura da Porta Santa ocorre neste próximo domingo, dia 13 de dezembro, a partir das 15h. O ponto de encontro é em frente ao hospital Santa Casa de Misericórdia, quando haverá uma caminhada até a Catedral Metropolitana de Porto Alegre, onde será celebrada uma missa às 16h, presidida pelo Arcebispo dom Jaime Spengler. 
O Papa Francisco anunciou 2016 como o Ano da Misericórdia por meio da Bula de Proclamação Misericordiae Vultus (O Rosto da Misericórdia). O Jubileu iniciou no dia 8 de dezembro de 2015 (com a abertura da Porta Santa, em Roma) e se conclui no dia 20 de novembro de 2016, com a Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo. 

Na tradição católica, o Jubileu se realiza em um ano no qual se concedem indulgências aos fiéis que cumprem certas disposições estabelecidas pelo Papa. O Jubileu pode ser ordinário ou extraordinário. A celebração do Ano Santo Ordinário acontece em um intervalo a cada 25 anos, com o objetivo de que cada geração experimente pelo menos um Jubileu em sua vida. Já o Ano Santo Extraordinário se proclama como celebração de um fato destacado. O Jubileu proclamado pelo Papa Francisco é um Ano Santo Extraordinário. “É um convite para que, de maneira mais intensa, fixemos o olhar na Misericórdia do Pai”, sustenta dom Leomar Brustolin, Bispo Auxiliar de Porto Alegre. 
O Papa quis que o tema fosse a misericórdia para nos unir mais ao rosto de Cristo, no qual se reflete a misericórdia do Pai, que é “rico em misericórdia” (MV 1). A misericórdia é superior à justiça. Deus é justo, mas vai muito além da justiça, com sua misericórdia e seu perdão. E é isso que podemos vivenciar neste Ano Santo.
“A celebração do Jubileu expressa oportunidade ímpar para a Igreja abrir suas portas e se pôr em atitude de saída, indo ao encontro de todos os que se sabem a caminho. Isso implica rever estruturas e práticas, tradicionalismos e dogmatismos”, afirma o Arcebispo de Porto Alegre, dom Jaime Spengler.
Nesse sentido, participar do rito, ultrapassar o portal de nossas catedrais, cumprir as orientações da Igreja para obtenção de indulgência é algo relativamente simples. “Desafiador é realizar o itinerário pessoal para fazer a experiência profunda e transformadora da misericórdia do Senhor, que espera e acolhe quem a Ele recorre suplicando misericórdia”, sustenta dom Jaime.
Indulgência é a remissão diante de Deus da pena devida aos pecados, cuja culpa já foi perdoada. Cada vez que alguém se arrepende e se confessa, é perdoado da culpa dos pecados cometidos, mas não da pena. Por exemplo, se alguém mata uma pessoa e se arrepende, depois perde perdão e procura o sacramento da Penitência, receberá o perdão. Contudo, como reparar o mal cometido que tirou a vida de alguém? Por isso, permanece uma pena após o perdão. Essa situação pode ter um indulto, uma indulgência, que a Igreja oferece em certas condições especiais e quando o fiel está bem disposto a buscar a santidade de vida, aproximando-se cada vez mais de Deus. 
Para receber a indulgência, todos são chamados a realizar uma breve peregrinação rumo à Porta Santa, aberta em cada Catedral, ou nas igrejas estabelecidas pelo Bispo diocesano, como sinal do profundo desejo de verdadeira conversão. “É importante que este momento esteja unido, em primeiro lugar, ao Sacramento da Reconciliação e à Celebração da Eucaristia com uma reflexão sobre a Misericórdia. Será necessário acompanhar essas celebrações com a profissão de fé e com a oração pelo Papa, para o bem da Igreja e do mundo inteiro”, observa dom Leomar.
O ano da misericórdia é muito mais do que um tempo marcado pelo cumprimento de algumas práticas. Na realidade, trata-se de um grande convite a dirigirmos nosso olhar para a face da misericórdia do Pai: Jesus de Nazaré.

07/12/2015

10 Perguntas sobre o Ano Santo da Misericórdia

No próximo dia 08 de Dezembro, festividade da Imaculada Conceição, o Papa Francisco abrirá a Porta Santa na Basílica de São Pedro de Roma, ao mesmo tempo em que serão abertas as portas santas de todas as dioceses no mundo, para que todos possam viver o Jubileu.
Apresentamos, a seguir, 10 perguntas essenciais sobre como viver o Ano Santo, de acordo com a bula papal "Misericordiae Vultus" (MV), com a qual o Papa convocou este jubileu.

1. O que é um Ano Santo ou  Jubileu Extraordinário?
Na tradição católica, o Jubileu é o ano que a Igreja proclama para que as pessoas se convertam em seu interior e se reconciliem com Deus, por meio da penitência, da oração, da caridade, dos sacramentos e da peregrinação, "porque a vida é uma peregrinação e o homem é um peregrino" (MV 14).
Em todos os anos santos é possível ganhar indulgências, graças especiais que a Igreja concede e que podem ser aplicadas à remissão dos próprios pecados e suas penas, ou também aos defuntos que estão no purgatório.
O lema deste Ano Santo é "Misericordiosos como o Pai", e a principal intercessora do Jubileu é Nossa Senhora de Guadalupe, Mãe da Misericórdia.
A cada 25 anos, a Igreja celebra um Ano Santo Ordinário. O próximo será em 2025. Fora dos anos santos ordinários, a celebração do Ano Santo é "Extraordinária".

2. Porque este Ano Santo é o da Misericórdia?
O Papa quis que o tema fosse a misericórdia para nos unir mais ao rosto de Cristo, no qual se reflete a misericórdia do Pai, que é "rico em Misericórdia" (MV 1). A misericórdia é superior à justiça. Deus é justo, mas vai muito além da justiça, com sua misericórdia e seu perdão. E é isso que podemos vivenciar neste Ano Santo.

3. Quando começa e quando termina este Ano Santo?
O Ano Santo começa no dia 08 de Dezembro de 2015, com a celebração dos 50 anos do final do Concílio Vaticano II, e termina na festa de Cristo Rei, em 20 de Novembro de 2016, o último dia do ano litúrgico.

4. O que o Papa pede que façamos?
O Papa Francisco insiste na iniciativa "24 horas para o Senhor, que desejo que seja celebrada em toda a Igreja", entre a sexta-feira e o sábado do 4º domingo da Quaresma, por que "é expressão desta necessidade da oração".
Além disso, ele aconselha que pratiquemos as obras da misericórdia, além de viver intensamente a oração, o jejum e a caridade na Quaresma (MV 17); também recomenda que nos confessemos, para poder receber melhor as graças do ano jubilar. E que cada um realize uma peregrinação, de acordo com suas capacidades, para atravessar a Porta Santa.

5. É preciso ir a Roma para atravessar a Porta Santa e ganhar indulgencias?
Não. Você pode ir à catedral da sua diocese ou às Igrejas e Basílicas destinadas a isso. Em cada diocese haverá uma Porta Santa e, cruzando-a, você ganhará as indulgencias do Ano Santo (Quando a peregrinação for acompanhada de Confissão, Comunhão no dia da peregrinação, uma ato de fé - recitação do Credo - e uma Oração pelo Papa).

6. O que são as obras de Misericórdia?
Existem 14 obras de Misericórdia, 7 espirituais e 7 corporais,
Corporais:
1- Dar de comer a quem tem fome;
2- Dar de beber a quem tem sede;
3- Vestir os nus;
4- Visitar os doentes;
5- Visitar os presos;
6- Acolher os peregrinos;
7- Enterrar os mortos.

Espirituais:
1- Dar bom conselho;
2- Corrigir os que erram;
3- Ensinar os ignorantes;
4- Suportar com paciência as fraquezas do próximo;
5- Consolar os aflitos;
6- Perdoar os que nos ofenderam;
7- Rezar pelos vivos e pelos mortos.

7. O que são e o que fazem os "Missionários da Misericórdia"?
O Papa Francisco anunciou que enviará padres em todas as dioceses, chamado "Missionários da Misericórdia", os quais poderão celebrar missões pregadas nas paróquia e despertar o chamado à misericórdia. Além disso, poderão perdoar pecados muito grandes, como crimes mafiosos, assassinatos cometidos para enriquecer bem como o gravíssimo pecado da corrupção.

8. É necessário se confessar no Ano Santo?
Durante o Ano Santo, a reconciliação com Deus é vivida especialmente através do Sacramento da Confissão, muito unido ao da Eucaristia. É aconselhável confessar-se várias vezes ao longo do Jubileu, para experimentar mais profundamente a misericórdia de Deus.

9. Qual é a importância do Ano Santo no pontificado de Francisco?
O centro do pontificado do Papa Francisco é a misericórdia de Deus e, portanto, este ano jubilar é o cume do seu pontificado.

10. O Ano Santo é importante para outras religiões?
A misericórdia "ultrapassa os confins da terra" (MV 23); ela nos relaciona com o judaísmo, como se vê no Antigo Testamento, em que a misericórdia de Deus é evidente; também os relaciona com o islamismo, que atribui ao Criador os nomes de "misericordiosos" e "clemente". O Papa Francisco pede o diálogo com todas as "nobres tradições religiosas" do mundo.

Setor da Juventude


Abertura do Ano Santo da Misericórdia, na Arquidiocese


"Em sintonia com o Santo Padre e todas as dioceses do mundo inteiro, abriremos, solenemente, a Porta da Misericórdia no dia 13 de dezembro." Com este anúncio, Dom Jaime Spengler assinalou a abertura da Porta Santa na Arquidiocese de Porto Alegre, em missa que será celebrada às 16h, após caminhada que iniciará na Santa Casa de Misericórida, com início às 15h.
Na Solenidade de Cristo Rei, realizada no dia 22 de novembro, ocorreu a cerimônia de cerramento da porta frontal (do lado direito) da Catedral Metropolitana pelo Arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, com a presença do clero, leigos e leigas.

Assembléia do Vicariato - Dezembro


Boletim Semanal - 07 Dezembro


Novena e Festa Imaculada Conceição


Tempo do Advento 2015-2016

O Advento é o primeiro tempo do Ano Litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.
O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
O Advento começa exatamente quatro domingos antes do Natal e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus.
Esse tempo possui duas características: Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. As duas ultimas semanas, dos dias 17 a 24 de Dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa. Uma das expressões desta alegria é o canto das chamadas "Antífonas do Ó".