A comunidade arquidiocesana celebrou neste domingo, dia 06, o aniversário natalício do arcebispo Dom Jaime Spengler, 55 anos, e, antecipadamente o aniversário do arcebispo emérito Dom Dadeus Grings, 79 anos, a ser comemorado no dia 07 de setembro. A Santa Missa foi realizada na Catedral Metropolitana.
A celebração também abriu as comemorações da Semana da Pátria e reuniu a presença de policiais do Exército, Marinha e Aeronáutica. Ao som do Hino Nacional, a bandeira do Brasil foi entronizada na Catedral. Também esteve presente o governador do estado, José Ivo Sartori e a primeira-dama Maria Helena Sartori.
O Evangelho do dia traz o relato de Jesus que curou o homem surdo. Ao explicar essa passagem bíblica, Dom Jaime exortou os cristãos ao exercício da capacidade de ‘ouvir’ e ‘falar’, colocando-se numa atitude de sempre acolhida, disponibilidade e diálogo com os diferentes:
“Diante dos desafios que o cotidiano nos impõe, corrermos o risco de perder o ânimo, a coragem, a determinação. Não podemos perder a disposição de ouvir o diferente de nós, de ir ao encontro de quem pensa distintamente, de ir ao encontro do outro em sua dor, de reencontrar o sentido da própria existência, ajudando a quem quer que seja a se reencontrar no caminho da vida e no caminho da fé” disse Spengler.
Nesse caminho, o arcebispo enfatizou a necessidade de despir-se de preconceitos e da ação de fazer acepção de pessoas. Ao invés disso, se deve olhar cada pessoa com os olhos do coração e da alma: “O cristão não pode decidir-se pela margem, pelo isolamento. O cristão está sempre mergulhado no cotidiano da vida e, partir dali, se emprenha por transformar a realidade, seguindo os critérios de Jesus e seu Evangelho”.
A celebração também abriu as comemorações da Semana da Pátria e reuniu a presença de policiais do Exército, Marinha e Aeronáutica. Ao som do Hino Nacional, a bandeira do Brasil foi entronizada na Catedral. Também esteve presente o governador do estado, José Ivo Sartori e a primeira-dama Maria Helena Sartori.
O Evangelho do dia traz o relato de Jesus que curou o homem surdo. Ao explicar essa passagem bíblica, Dom Jaime exortou os cristãos ao exercício da capacidade de ‘ouvir’ e ‘falar’, colocando-se numa atitude de sempre acolhida, disponibilidade e diálogo com os diferentes:
“Diante dos desafios que o cotidiano nos impõe, corrermos o risco de perder o ânimo, a coragem, a determinação. Não podemos perder a disposição de ouvir o diferente de nós, de ir ao encontro de quem pensa distintamente, de ir ao encontro do outro em sua dor, de reencontrar o sentido da própria existência, ajudando a quem quer que seja a se reencontrar no caminho da vida e no caminho da fé” disse Spengler.
Nesse caminho, o arcebispo enfatizou a necessidade de despir-se de preconceitos e da ação de fazer acepção de pessoas. Ao invés disso, se deve olhar cada pessoa com os olhos do coração e da alma: “O cristão não pode decidir-se pela margem, pelo isolamento. O cristão está sempre mergulhado no cotidiano da vida e, partir dali, se emprenha por transformar a realidade, seguindo os critérios de Jesus e seu Evangelho”.
O metropolita comentou ainda sobre o cenário de crise em âmbito estadual e nacional. Classificou-as como ‘dias difíceis da vida social’:
“Respeitando e estando atentos às diversas manifestações destes dias, não poderíamos encontrar na liturgia de hoje as indicações para o nosso engajamento social? Uma nova realidade precisa urgentemente ser construída. Não basta somente protestar. Um âmbito sozinho da sociedade não terá forças e coragem suficientes para propor um novo olhar, um novo fazer. Os privilégios de alguns não podem ser mantidos em detrimento do direito de multidões. Um sistema que não leva em consideração o bem comum é um sistema cego que oprime, mata, não cuida e não promove vida para todos” disse.
Dom Jaime Spengler apontou ainda que em tempos de crise, “é preciso recuperar a graça de ouvir, do ver e saber falar, debater, dialogar” e concluiu: “Não tenhamos medo ou medos. Não permitamos que nos roubem a esperança. Não permitamos que nos roubem a nossa fé!”.
Após a Santa Missa, o aniversário dos arcebispos foi comemora com almoço comunitário na cripta da catedral.
“Respeitando e estando atentos às diversas manifestações destes dias, não poderíamos encontrar na liturgia de hoje as indicações para o nosso engajamento social? Uma nova realidade precisa urgentemente ser construída. Não basta somente protestar. Um âmbito sozinho da sociedade não terá forças e coragem suficientes para propor um novo olhar, um novo fazer. Os privilégios de alguns não podem ser mantidos em detrimento do direito de multidões. Um sistema que não leva em consideração o bem comum é um sistema cego que oprime, mata, não cuida e não promove vida para todos” disse.
Dom Jaime Spengler apontou ainda que em tempos de crise, “é preciso recuperar a graça de ouvir, do ver e saber falar, debater, dialogar” e concluiu: “Não tenhamos medo ou medos. Não permitamos que nos roubem a esperança. Não permitamos que nos roubem a nossa fé!”.
Após a Santa Missa, o aniversário dos arcebispos foi comemora com almoço comunitário na cripta da catedral.
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